Cargas elétricas de átomos e moléculas podem ser separadas, ou reorganizadas. Este processo se chama eletrização e existem diferentes formas de se transferir cargas em um corpo. São elas:
Nenhuma carga é criada ou destruída independente do método, isso porque cargas elétricas seguem a Lei de Conservação, geralmente explicada de forma simples pela frase de Lavoisier:
Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
—Lavoisier
A eletrização por atrito é a mais comum, quando dois objetos são atritados, um dos dois corpos cederá elétrons para o outro, havendo assim um desequilíbrio no número de elétrons, que pode ser um excesso ou uma falta (mencionado no artigo anterior)...
Alguns corpos possuem uma tendência a doarem elétrons e outros a receberem elétrons. Para se observar isso experimentalmente, existe a chamada "Tabela de Série Triboelétrica", que indica a tendência dos materiais em doar ou receber elétrons em relação aos outros. Por exemplo Vidro e Seda quando atritados, vidro perde elétrons se torna positivamente carregado e a seda se torna negativamente carregada por causa do excesso de elétrons.
A Eletrização por Contato é quando um corpo previamente carregado entra em contato com outro corpo, dessa forma, o excesso de cargas do corpo carregado será divido para o corpo que teve contato.
E por último a Eletrização por Indução que pode ser entendida como uma interação de força a distância ou seja uma interação que não é nem por contato, nem por atrito, permitindo reorganizar as cargas de um corpo através do princípio de atração e repulsão, este processo de reorganização se chama polarização.
[1] Raymond A. Serway, John W. Jewett Jr. Princípios de Física Vol. 3.
Data: 22/11/2022